sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Crônica da madrugada:: Atualizações

Atualização 1- David se chama Fábio. Nossa, que decepção! Adoro o nome Fábio (de coração), mas meu novo pseudo amigo gay tem TANTO cara de David. Acho bem provável eu trocar os nomes, visto a quantidade de Peixes no meu mapa. Quebrando minhas expectativas assim logo de cara, em menos de um mês.... Homens...
Atualização 2 - quando eu tento explicar formalmente alguma das minhas teorias, como, por exemplo, "por que você dá nome pros sapatos, mas não nomeia as roupas?". Eu Realmente não sei explicar formalmente! Mas há uma lógica intrínseca a tudo isso. Veja bem, roupas são roupas, você apenas compra pra não andar por aí pelado, não necessariamente você é maluco por todas elas. Mas sapatos são sapatos. Você terá mais chances de lembrar os nomes, visto que são menos pares do que as peças de roupas. Entende? E se colocar o mesmo nome em vários, ajuda. Tenho uma Melissa Georgina, uma alpargata Georgina e uma bolsa preta de gatinho Georgina. Simples. Lógico.
Mas quando alguém consegue traduzir minhas teorias de uma forma tão simples, como faria um dicionário, ah... 

Atualização 3 - sei que sou fofinha. Mas não precisa repetir isso o tempo todo. Vlw. Flw.

(21 de fevereiro de 2017)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

olá meninas + por que eu sumi

Aos poucos, acho que estou voltando a escrever e tudo parece se alinhar com meu grande projeto do ano: arte! Tempos atrás (gosto muito de falar sobre isso, né?), eu costumava me achar tão artística e tão intensa... Eu acendia velas em noites comuns, tinha meus ritos com cremes cheirosos após o banho e aproveitava pra dançar ao som de B B King, sozinha, me admirando no espelho. Associei essa parte minha a outras pessoas, uma pena, porque nada disso me foi dado. Me esqueci por um tempo de ser artista, como quando o professor de matemática me disse "comece a escrever um livro hoje!" e a Rejane, aquela vez, me deu dez na prova e perguntou "você é escritora?". Lembram? Já falei sobre isso por aqui. Estou muito ocupada com os cinco idiomas no meu Lattes, as teses, o Foucault, lavar louça e tudo mais, que a vida acabou caindo naquela rotina chata com pouquíssima arte. Não basta uma playlist indie misturada com anos 80. Já não é suficiente. Estou voltando pros banhos longos à luz de velas, a conversar com o espelho

e a escrever.